quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

NOTA DE UNIDADE NACIONAL * Movimento de Resistência Islâmica/HAMAS

NOTA DE UNIDADE NACIONAL
Hamas aprova proposta egípcia para administração de Gaza e unidade nacional.

O Hamas confirmou sua aceitação da proposta do Egito de estabelecer um comitê de apoio comunitário por meio de mecanismos nacionais abrangentes. Isso segue reuniões extensivas no Cairo com o Fatah e discussões visando formar um comitê para administrar Gaza, promover a unidade nacional e acabar com as divisões.

O Hamas também se encontrou com líderes da Frente Popular para a Libertação da Palestina para discutir desenvolvimentos políticos e de campo em Gaza e na Cisjordânia. Além disso, a delegação se envolveu com figuras nacionais e dignitários palestinos no Cairo, informando-os sobre o progresso das discussões com o Fatah e a posição sobre a proposta egípcia.
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POSIÇÃO ANTERIOR DO FATAH

Fatah desiste das negociações no Cairo enquanto entidade sionista continua campanha de extermínio em Gaza

- O optimismo que se seguiu às recentes comunicações entre a Fatah e o Hamas no Cairo para estabelecer um comité palestino conjunto rapidamente desapareceu quando o membro do Comité Central da Fatah, Jibril Rayoub, rejeitou o acordo para estabelecer um "Comité de Apoio Comunitário" para a gestão de Gaza.

- Depois de um ano de silêncio desde o início da guerra, Rayoub argumentou que discutir tal comité apenas "aprofundaria as divisões" e insistiu que o Hamas devia entregar Gaza à traidora e colaboracionista "autoridade palestina" sem condições.

- Segundo fontes da Fatah, nem o Hamas nem a Fatah assinaram acordos vinculativos no Cairo. Ambas as delegações consultaram novamente os seus líderes, trazendo as negociações de volta a zero. O desespero foi agravado pela retórica incendiária do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que ameaçou o Hamas com o “inferno” se um acordo de troca de prisioneiros não fosse finalizado antes da sua tomada de posse, em 20 de janeiro, e atribuiu a culpa direta ao Hamas pelo impasse nas negociações. .

- No meio deste impasse, a entidade sionista de Israel intensificou a sua campanha militar em Gaza. Fontes médicas relataram destruição generalizada enquanto as forças israelenses devastavam os bairros do norte de Gaza com ataques aéreos, bombardeios de artilharia e drones. Áreas como o complexo habitacional de Beit Lahia foram reduzidas a escombros e as imagens compararam a devastação a um terramoto. Num único dia, ataques direccionados a abrigos para civis deslocados resultaram em numerosas vítimas. Os ataques às escolas Abu Tammam em Beit Lahia mataram oito pessoas, enquanto um ataque semelhante à escola Al-Falah em Al-Zaitun deixou seis mortos. Os atentados no bairro de Al-Maghareba mataram oito pessoas e feriram dezenas. Hospitais como Al-Auda e Kamal Aduan também foram alvo.
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Pensar num acordo entre um grupo colaboracionista como o Fatah e um grupo da Resistência é como querer misturar água e petróleo.

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